A Garrafa de Fábio Rabin

Isto é uma mistura de poesia com merdosia, de filosofia com nadaprafazia, enfim...sou eu!

quarta-feira, julho 04, 2007

Zuando as notícias 3

Polícia identifica agressores de estudante na Lagoa
De caiaque com um taco de baseball não é um bom disfarce...

Motivado, Caio Júnior quer conquistar a torcida do Palmeiras
Pra isso gastou 100 reais no sex shop!

Servente quebra os braços após ser pisoteada por alunos
Segundo os estudantes...tudo menos refrigerante POP COLA!

Polícia prende casal por roubo de cabelo de evangélica
Os pentelhos nunca abandonam sua raiz!

Rogério Bispo perde duelo para Saladino em Zagreb
Foda-se!

Mãe de prisioneiro israelense não se mostra otimista
Reporter que escreveu isso não se mostra inteligente!

Já na Vila do Pan, Diego Hypólito admite que não está 100%
Após receber uma bala perdida na nádega direita...

Alunos invadem casa e queimam carro de diretora em Piraju
Como assim? O carro tava na sala?

Desculpa

Era uma linda noite...uma linda mulher, num lindo restaurante com um lindo rapaz. Essa história não é pessoal.
Charles ia jantar com Salina, uma linda natureba que conheceu na praia, usando substâncias alucinogenas e degustando o famoso sanduba natural. Suja de maionese ela olha para ele e sorri, o nojo se transforma em desejo que se consumaria após aquele jantar.
Salina vinha de uma família de sem terra que ficou rica após no meio de um protesto sua mãe Salona comprar um bilhete da mega sena para limpar o sangue do pai que apanhara da polícia.
Premiados mudaram para o rio e como forma de protesto viraram naturebas, contra qualquer tipo de devastação a vida humana ou animal. Ela era linda possuia um corpo divino e uma tatuagem de Gaya a deusa da terra que encobria uma bala de borracha que ganhara em tempos de luta.
Charles vinha de uma família nobre de artistas consagrados, morava no Leblon e queria mostrar a Salina o bom gosto, bem como seus dotes cavalheiresco para enfeitiça-la. Nervoso ele chega meia hora antes ao encontro e adianta: -Essa noite vai ser fina! Quero uma garrafa do melhor vinho( num entendo porra nenhuma disso)! E aquele prato, chamativo o mais belo de todos!
A bela índia chega ao restaurante e fica maravilhada com tudo, porém se sente enjoada ao ver a picanha da mesa ao lado...disfarça e vai ao banheiro. Lá ela se olha no espelho e suspira: -Malditos assassinos! Mas mantém a pose, dá uma borrifada de seu perfume Cache Mere Boque (homenagem ao humorista Zeca Moreira) e volta a mesa.
Ele segura suas mãos e diz que o maior encanto que já vira advinha da simplicidade da moça, eles se beijam e nem o estranho perfume parece incomodá-lo. Se amam com a língua e com um sutil gesto ela passa a perna em sua canela...mas ele não parece sentir nada! Tinha uma perna mecânica! O que a excita ainda mais, pois lembra das armas e inconscientemente exclama: -Me fusila!
O amor estava no ar...quando chega o prato... Testículo de boi! Ela exclama: -O que é isso? Eu odeio carne! Odeio você! Estou passando mal! Não era apenas o prato...era um restaurante chic, então além do testículo vinha toda a genitália do boi...ereto e duro estava o penis do animal a olhar para ambos na mesa, como um cisnei de ouro, prestes a bicar o casal de noivos!
Ela vai se levantar quando Charles segura sua mão e lança uma desculpa genial: -Salina...isso é uma homenagem...eles castraram o boi, mas não mataram. Sempre que eu saio eu peço testículos de boi...até caipirinha de testículo de boi, pão de bolas de boi e tudo mais. Pense bem...castrados eles não se reproduzem, não nascem e logo não sofrem! Ela sorri...eles se beijam, comem e vão para o mais próximo motel.
Na manhã seguinte sai uma nota no jornal: Homem é castrado enquanto dormia...ao seu lado um foice de cortar cana e um bilhete: -Pensei no que você disse e acho que um filho nosso sofreria tanto quanto esse boi...pior que um animal privado de sua vida é um homem sem a sua inteligência!