A psicologia do pernilongo
Esses dias eu estava realizando uma importante negociação de paz entre eu mesmo e um determinado pernilongo que tentava incessantemente arrancar meu sangue! Eu dizia a ele que embora admirasse sua coragem, seria vã sua tentativa, visto que ele já se encontrava inchado te tanto sangue e estava lento para duelar comigo. Porém a pequeno e larga praga insistia em ser abatida...por um minuto eu pensei que ele é como essas moças que depois de comer querem se matar, ou viciados que sabem que vão morrer e continuam se drogando! Enquanto eu pensava o inseto se aproveitava de mim e me chupava...da pior maneira possível...pior do que a moça Célia, bibliotecária, que usava aparelho fixo! Isso sim é que foi tirar sangue!
Mas voltando ao bicho...ele pousou na parede...e mais uma vez eu perguntei: - O pequeno imbecil....queres morrer? volte aqui! Ele voltou...e eu...bem...assassinei o animal, bem devagar! Tapei ele num copo, depois joguei o desodorante da moça que trabalha aqui em casa...não satisfeito dei um pouco de refrigerante pra ele e uma infalível baforada de cigarro! Ele virou o Raul Seixas dos Pernilongos eu até escutava suas canções! Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...eu iria deixa-lo viver, desde que me prometesse sair voando e nunca mais voltar! Mas ele entorpecido me fez uma confissão cruel:- Caro caçador de pernilongos...essa é a minha natureza, é isso que sei fazer, e sou pressionado a dizer que para ganhar umas presas a mais fui contratado pela máfia das sanguessugas! Sou mal por natureza e ponto....neste caso, a morte foi minha única opão! E com um tapa, dilacerei seu inútil corpinho! Morra em paz e não volte mais!